Soneca, do Palavra Cantada, faz parte do repertório de ninar desde que ela nasceu. Desde a semana passada, no entanto, ela tem pedido para pular a música. Perguntada sobre o motivo, respondeu:
– “Essa música tem badauê e eu não gosto de badauê. Pula?”
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Talking ‘bout my generation
Vendo filminhos do YouTube no iPhone:
– “Mamãe, quando você era bem petitica, você adoraaava esse filminho e a vovó mostrava para você?”
– “Não, filha. Quando a mamãe era pequena, não tinha telefone assim. Não tinha YouTube, não tinha Internet… Não tinha nem Discovery Kids quando eu era pequenininha…”
– “NÃO TINHA DISCOVERY KIDS?!”
Decreto
Frase de encerramento de refeições mal sucedidas, há pelo menos uma semana:
– “Mãe, quando eu quero mais, eu como. Quando eu não quero mais, eu não vou comer. Pronto.”
Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Caso encerrado
Depois da milésima referência ao mau comportamento do Djonios Djonios:
– “Bom, mas ainda bem que você não é o Djonios Djonios, né? Você é a minha filha Catarina…”
– “Humpf, o Djonios Djonios fala que ele sou eu.”
O Djonios Djonios não…
… gosta de comer sentado.
… gosta de andar a pé.
… gosta que digam que ele é chato.
… gosta de tomar banho.
… gosta de sair do banho.
… vai para a escola de uniforme.
… tira o uniforma quando chega da escola.
… gosta de comida “meturada”.
… dá a mão para andar na rua.
… vai dormir hoje.
… vai dormir nunca mais.
… quer jantar.
… arreda o pé dessa casa.
Registrrrrro
No hospital, a Catarina não deixou só o mycoplasma. Deixou também seu Cebolinha interior.
Agora todas as palavrrras são bem prrrronunciadas, ainda que saia um “cororido” e um “srimples” de vez em quando. Acho que só “revista” é que continua a boa e velha “levíta” mesmo.
Casual dad
O pai agora chega do escritório para ser recebido com a seguinte frase:
– “Papai, pode ir tilar a gavaaata, já tabalhou hoje…”
Threesome com pessoa jurídica
Há uma semana ela passou a ter curiosidade sobre “a Ina pequenininha” e pede sempre para a ouvir a história de seu nascimento na hora de dormir.
Eu inventei um enredo elaboradíssimo, próprio para ser contado em tom bem monocórdico para ver se ela dorme (e tive o efeito oposto, claro), e tanto já repeti que ela memorizou algumas partes. Ontem, na maratona de ninar, começou a contar sua própria versão:
– “Não, eu vou contar! Uma dia a mamãe e o papai estavam numa cidade chamada Pilenópolis… Hahahahaha, Pilenópolis! Aí eles sentalam na valanda do hotel e a mamãe falou: Ah, papai, eu quelia taaanto um neném! E o papai falou: selá que o hotel faz um neném pá gente?”
[Foi numa pousada em Pirenópolis que nós decidimos que íamos parar de evitar engravidar. A decisão não envolvia a colaboração de terceiros, entretanto. ;D]
Lógica
– “Mamãe, vamos não fazer uma idéia aqui não?!”
Versão particular
Dingobéu, dingobéu,
Dingobéu dê ueeeeei…
Ô fã-fã í tchu uéli uã ô opensei, hey!
Dingobéu, dingobéu,
Dingobéu dê ueeeeei…
Ô fã-fã í tchu uéli uããã ô ooo-pen-seeeei!
Méui qüímãs!”